segunda-feira, novembro 19, 2007

Pessoas
















Acabei de jantar, tomei suco, tomei um Iogurte e sabe o que me venho na cabeça agora? Que existe uma coisa muito dez nessa vida. Alias, existem infinitas coisas dez na vida. Mas essa em especial eu quero compartilhar agora. Vamos lá então, hoje discuti com uma Doutora senhora de aparentemente muitos anos de vida e também muitos anos de experiência em sua especialidade, assim como a própria afirmou e fez questão de bater em sua mesa e informar que foram nada mais, nada menos que 30 anos em seu oficio. Meu deus! Na hora eu com meus 18 anos de idade e 9 meses de experiência profissional me senti um pouco inseguro para enfrentar a “fera” (ela é uma profissional exemplar gente). Mas enfrentei, ela gritava e eu gritava junto, e batemos boca, e ela disse que eu era um covarde etc. e tal. Aí eu fiquei fera, fera mesmo, inclinei-me em sua direção e falei tudo que eu era, olhando bem dentro do seu olho. Não é que a mulher surpreendeu-se com tal comportamento? E sabe o que eu disse ao final? Gostei de você doutora, gostei mesmo, dei risada alto, bati palma. E isso tudo parecia cena de um louco consultando com sua psiquiatra.
Quando saí do consultório todos estavam espantados, claro! Provavelmente não é de costume um escândalo pacifico desses entre médico e paciente e ao final terminar com um: – Obrigado Doutora, tudo de bom para a senhora, e a mesma responde, obrigado, pra você também.
Gente dei tanta risada depois, tanta risada que vocês nem imaginam. Mas o que é dez que eu quero falar é meio relacionado a isso, a relacionamento entre pessoas, que obviamente, toda pessoa é diferente da outra e possui seu jeitão de viver e relacionar-se com outras pessoas. Aí que texto que mais fala de relacionamento não?
Pois é, a Doutora tinha seu jeitão, eu tenho o meu também, acho que meio semelhante, mais ou menos assim: Eu dito e não gosto de ser questionado. Somos dois jeitões semelhantes. Foi muito legal. Depois conversei com umas senhoras que tinha tentado suicídio e falei que se elas tentassem novamente eu nem ia ligar, porque afinal elas iam queimar no inferno e eu ia dar risada. Gostaram de mim as senhoras, uma eu passei meu orkut, outras duas passei meu telefone.
Depois fui no shopping Paulista tomar um sorvete no mc e não tinha o que eu queria. Pedi para as moçinhas sugeri algo legal pra mim e elas fizeram um Sunday (é assim que escreve? Não sei), perguntei sobre a chefe delas, se era chata, se era bonita, casada, gostosa e etc. e tal e morremos de rir.
Depois conversei com um mendingo que perguntei se fumava maconha, ele descaradamente assumiu seu vicio. Foi legal conversar com ele, cara simples, com idéias simples, me passou tranqüilidade, dei um real pro tal discípulo de Bob Marley e fui embora. E sem falar na menina “classuda” da Rua Itapeva que viu meu livro e disse que conhecia o Marcelo Rubens Paiva e a Patrícia Melo ( se não sabe quem é, desculpa, você ta um pouco por fora da literatura contemporânea brasileira).
O que eu quero dizer com tudo isso? Que é muito louco, muito maravilhoso relacionar-se, conhecer pessoas, culturas diferentes, mas absolutamente diferente! Deu vontade de virar Sociólogo, mas eu vou ser Psicólogo, que de sociólogo, filosofo e louco tem um pouco.
Abraço,
Wilson França